ED.Física sem Bullyng

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Educação
Física
sem
Bullying

Educação Física sem Bullying

Se por um lado a Educação Física pode despertar nos alunos sentimentos de cooperativismo, companheirismo e inclusão, por outro, tende a criar situações de competitividade, agressividade e discriminação em meio às quais práticas de bullying podem surgir - sobretudo em relação aos alunos acima do peso ou com pouca habilidade nos esportes.
A disciplina já cria a ideia de que só os melhores podem participar. Os próprios alunos começam a selecionar quem eles querem em seu time, tentando encontrar os mais aptos.
Nesse processo de seleção e exclusão começam a surgiu atos de bullying entre os colegas. Aparecem os apelidos, os termos que eles utilizam para classificar os colegas: menina é lerda, é fraca, vai se machucar; os gordinhos são lentos. A violência escolar é questão que requer um olhar atento dos profissionais da educação, entretanto, quando a tratamos, visualizamos apenas uma série de situações nas quais os educandos trocam chutes, se ferem, se batem, quebram pertences. Na realidade, a violência é bem mais ampla e se manifesta nos relacionamentos educativos, no processo de ensino-aprendizagem ou até mesmo no currículo escolar. Nesse contexto, há um tipo de violência não menos cruel, nem menos incidente no âmbito escolar: o Bullying. Praticar humilhações, discriminações, gozações, apelidos constrangedores, intimidações, perseguições, ou seja, tencionar, de alguma forma, desmoralizar seus receptores, e a partir do momento em que estes passam a sofrer as conseqüências desses atos, tenham eles reflexos no âmbito afetivo ou na aprendizagem, se tornam vítimas desse tipo de violência. Felizardo (2007) e Santos (2007) definem Bullying como “toda forma de agressão, física ou verbal, exercida de maneira contínua, sem motivo aparente, causando conseqüências que vão do âmbito emocional até na aprendizagem”. A incidência desse fenômeno tem sido um problema cada vez mais presente dentro

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