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ALTERNATIVAS AO DESEMPREGO ESTRUTURAL
ECONOMIA SOLIDÁRIA – DO QUE SE TRATA?1 Coordenação da Formação: Ailton Marques de Vasconcelos
Graduação em Serviço Social – PUC/SP
Pós ‐ Graduando em Gestão Pública ‐ FESPSP e‐mail: sampaeqm@yahoo.combr
Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização no ser humano e não do capital e do lucro individual. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido, tem como finalidade o bem estar das pessoas.
No Brasil, a economia solidária se expandiu a partir de 1990 devido à crise do desemprego e o fim do “EMPREGO ESTÁVEL” a partir das experiências de sobrevivência dos trabalhadores e a iniciativa de entidades e universidades que apoiavam iniciativas associativas comunitárias e pela constituição e articulação de cooperativas populares, redes de produção e comercialização, feiras de cooperativismo e economia solidária, etc.
Trata-se de uma resposta contra a “exclusão” e o desemprego, visando a solidariedade, a valorização dos espaços locais e das iniciativas comunitárias.
No caso da Economia Solidária esta se constituiu de pequenos empreendimentos voltados a uma parcela da sociedade excluída principalmente do mercado de trabalho e para Guimarães
1998, essa economia esta voltada aos “excluídos históricos” – pessoas que a gerações não obtiveram acesso a riqueza produzida socialmente e excluídos do acesso a cultural e educação.
A economia solidária é uma ALTERNATIVA DE RESISTÊNCIA, percebe-se que ao contrário do modo de produção capitalista, não se produzem duas classes distintas, mas uma única classe de trabalhadores que são igualmente possuidores de capital nos empreendimentos, onde não há patrões nem empregados, e onde não se “vende” a força de trabalho. O resultado é a igualdade e a distribuição solidária