Economia

Texto: a identidade disseminada
A criação do “eu” nos blogs

Blog é uma das ferramentas mais populares da internet. Á princípio, quando surgiram tinham caráter puramente recreativo, eram usados como “diários Virtuais”, onde as pessoas, especialmente jovens e adolescentes, expunham suas ideias, narravam o que acontecia em suas vidas. Com o tempo foram se tornando também, espaço de disseminação de ideais e informações mais consistentes. Usado por profissionais da mídia,jornalistas/colunistas, entre outros profissionais.
No entanto a maior parte ainda se trata de narrativas pessoais, temos há séculos, em nossa cultura esta forma de configurar nossa identidade. A autobiografia é bastante antiga, se autonarrar é uma das mais poderosas formas de configuração de identidade. Nestas o autor descreve a si mesmo, construindo uma representação. Não é de se estranhar que esta forma de se descrever tenha migrado para o mundo virtual. Nossa sociedade tem a tecnologia como aliada quando as relacionamos na questão de adaptação, pois em um mundo onde a temporalidade é central para as redes de relacionamento, fica mais fácil e confortável o processo de adaptação entre as tradições histórica, as instituições e expectativas do futuro. Uma das principais críticas e preocupações em geral é a possibilidade de estas informações não serem reais, ou em outras palavras: Mas até que ponto essas narrativas são verdadeiras? Quase nunca, pois ao narrar a si mesmo, se escreve o que se quer, ou pensa ser, não o que se é.
Entre muitos pontos de vista, nosso grupo opta por defender a ideia de que quando se está no mundo virtual, Blogs e redes sociais, nem sempre faz diferença o quanto essa representação esteja ligada a realidade. Nos Blogs pessoais “existir” significa “ aparecer”, e a exposição de si pode ser vista como consequência e domínio da imagem nas relações sociais. Em uma sociedade