Economia

2059 palavras 9 páginas
INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Resumo:
Sob a inspiração do neoliberalismo, uma onda privatizadora varreu a Europa e o mundo, desencadeado fundamentalmente por razões ideológicas. Privatizou-se tudo, entregando ao grande capital a produção e a distribuição de bens e serviços essenciais à vida das pessoas. Sempre em obediência ao dogma de que o mercado tudo resolve da melhor maneira, porque ele é o único critério de racionalidade, cujas soluções são infalível, indiscutível, para além do justo e do injusto.
Estas mudanças vieram levantar novas questões, obrigando a ré equacionar-se o papel do estado capitalista nas condições, entretanto criadas. Os mais moderados (ou realistas) logo se aperceberam de que as privatizações arrastavam consigo a necessidade de garantir a salvaguarda de determinados interesses públicos e a consequente imposição às empresas privadas que forneçam “serviços públicos” de um conjunto de obrigações de serviço público, com o objetivo anunciado de acautelar o interesse público, o qual, no tocante aos serviços públicos, consiste na garantia da sua qualidade, universalidade, segurança, continuidade e acessibilidade ao conjunto da população. As duas últimas máscaras do estado capitalista num “preço razoável”, que impeça a exclusão de alguns por razões econômicas.
A idéia de que os setores assim privatizados deveriam ser objeto de regulação passou a ser defendida por várias correntes políticas que têm apoiado as privatizações e o esvaziamento do papel do estado na economia. Uns, por puro oportunismo: a defesa da regulação ajudava a passar mais facilmente junto da opinião pública a política de privatizações. São os que, agora, alcançados os objetivos que pretendiam, clamam contra a regulação, acusando-a de constituir um obstáculo ao domínio absoluto do “mercado” e da sua “racionalidade” econômica. Outros, por entenderem que o mercado, deixado a si próprio, não salvaguarda inteiramente o interesse público, não garante o objetivo público da

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