Economia

817 palavras 4 páginas
CAPÍTULO 10
DETERMINACÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL:
0 MERCADO DE BENS E SERVICOS1
10.1 INTRODUÇÃO
Até 1930, os economistas acreditavam que as forças de mercado se encarregariam de equilibrar o fluxo econômico, conduzindo a economia automaticamente ao pleno emprego de recursos. No entanto, a crise econômica vivida pelo mundo capitalista a partir da quebra da
Bolsa de Nova York em 1929, que redundou numa queda brutal do nível de atividade e numa elevação do desemprego e da capacidade ociosa, mostrou que o mercado sozinho não teria condições de conduzir a economia ao pleno emprego.
A partir desse marco histórico, o economista inglês John Maynard Keynes desenvolveu suas teorias, cuja base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.
O governo, principalmente com seus gastos, seria um elemento fundamental para a inversão do quadro de recessão e desemprego, uma vez que, gastando mais, estaria aumentando a despesa agregada e, conseqüentemente, o nível de produção, permitindo às empresas ocupar sua capacidade ociosa e elevar a procura de mão de obra.
Desde então, o grande paradigma da teoria macroeconômica tem sido a questão do grau de intervenção do Estado na atividade econômica, que é provavelmente o maior divisor entre as correntes de pensamento econômico (neoliberais ou monetaristas, fiscalistas ou keynesianos, estruturalistas e marxistas, entre outros), como veremos mais adiante.
Essa parte do estudo econômico é denominada teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional, ou modelo keynesiano básico, que se divide em lado real
(mercado de bens e serviços e mercado de trabalho) e lado monetário (mercado monetário e de títulos). Neste capítulo discutiremos o lado real; no próximo, o lado monetário.
Antes de prosseguir, entretanto, é oportuno destacar novamente a diferença entre a abordagem da contabilidade social e a utilizada na teoria

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