Economia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI CIÊNCIAS ECONÔMICAS

RESENHA: O FIM DO MUNDO ANTIGO: UMA DISCUÇÃO HISTORIOGRÁFICA Gilvan Ventura da Silva Kelly Ribeiro Teixeira São João Del Rei/MG 2012 EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS HISTORIOGRÁFICA O Império Romano entra em crise interna e sofre com invasões bárbaras, o fato considerado responsável pela queda do império, exigem dos historiadores contemporâneos novas técnicas para entender as transformações da sociedade romana. É no século XIX que tem o avanço da técnica específica com as publicações de grandes coletâneas e documentos históricos, mas mesmo assim os historiadores eram limitados, pois ainda pesquisava apenas a sociedade política. O surgimento do movimento renascentista, que tenta resgatar a cultura clássica, afirma que a humanidade vive em ciclo, do progresso, o apogeu, a crise e a decadência até voltar para o ponto de origem. Para historiadores da Idade Média ou Moderna os processos estão sempre em movimento, eles estão sempre se transformando de acordo com a evolução da sociedade. O método começa a ser criticado por Voltarie, Guizot e Michelet, eles defendem que a história deve ser estudada como um todo, investigando processos econômicos mais complexos e forma de organização da sociedade. A história passa a seguir os passos de Marx, com pesquisas voltadas para organização da sociedade e as modificações no modo de produção dessa sociedade. O marxicismo é resgatado após a crise do capitalismo em 1929, mas mesmo assim o processo de pesquisa da história ainda sente necessidade de modificação, nesse momento já é possível identificar elementos da sociedade que resistiu e os que não resistiram na sociedade. Concluindo as transformações do estudo histórico, o fim do Mundo Antigo não deve ser visto como período de queda, mas sim como período de novos conhecimentos da sociedade, novas teorias sobre arte, cultura e religião, o processo de transformação deve ser visto como desenvolvimento da sociedade.