Economia

2127 palavras 9 páginas
Introdução:
Estudamos nas aulas anteriores, as principais teorias do comércio internacional. Vimos que para os mercantilistas, a riqueza de uma nação seria gerada a partir de um superávit na balança comercial, ou seja, dever-se-ia exportar mais do que importar.
Durante o século XVIII surge uma nova teoria do comércio: a Teoria das Vantagens Absolutas, postulada por Adam Smith. Segundo esta teoria, nações que participassem do comércio internacional teriam ganhos, na medida em que se especializassem. Posteriormente, David Ricardo aperfeiçoou a teoria das vantagens absolutas ao afirmar que, por mais que uma nação tivesse desvantagens absolutas, poderia comercializar com outros países, pois aquele país se especializaria na produção de mercadorias em que o custo de produção fosse mais baixo.
Este foi um período conhecido como Liberalismo (laissez-faire), na medida em que se acreditava que as funções do Estado deveriam ser mínimas (hipótese da mão invisível) e dever-se-ia, além disso, ter liberdade comercial. O protecionismo era visto como um impedimento dos ganhos que poderiam ser obtidos no comércio.
Entretanto, mesmo com a vigorosa defesa do livre comércio, as barreiras sobre importações não acabaram no período mercantilista, pois são utilizadas até os dias de hoje. Pode-se até mesmo dizer, que atualmente, o livre comércio é mais uma exceção do que regra.
Geralmente, o protecionismo governamental tem como objetivo favorecer o produtor nacional frente aos concorrentes do exterior. Assim, este processo visa na maioria das vezes diminuir as importações, embora também possa se configurar em estímulo as exportações (política comercial).
Nesta aula, veremos os diversos instrumentos de intervenção pública sobre o comércio exterior. Para simplificar a análise iremos supor que existe um conjunto de bens em que o país possui desvantagem comparativa (lembre-se do postulado da teoria vantagens comparativas) e um conjunto de bens em que o país possui vantagem

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