Economia

341 palavras 2 páginas
Teoria da Firma

O modelo neoclássico de firma é fortemente criticado pela visão estática e pouco realista que lhe é atribuída. Ronald Harry Coase, economista britânico e vencedor do premio Nobel da economia, insere-se, nesse contexto, não somente como um crítico do modelo neoclássico, mas também como um idealizador da Nova Economia Institucional, valorizando o ambiente normativo em que a firma está inserida, e introduzindo novos conceitos na busca de um maior realismo na descrição de fenômenos econômicos. Em 1937 foi publicado o artigo The Nature of the Firm, de Ronald Coase, que desenvolvia estudos voltados à microeconomia e criava a Teoria da Firma. Uma firma, bem como uma empresa, pode ser classificada como primaria ou secundária e, basicamente, organiza-se de forma a contratar e/ou vender bens e serviços com o objetivo de obter lucro. Conforme E. Nogueira de Faria dizia em sua obra Estrutura das organizações econômicas: ”a empresa, como organismo vivo, nasce para satisfazer uma necessidade, vive para satisfazer o capital e morre quando perde a capacidade de ser necessária”. Para o autor britânico, as empresas são criadas com a função de atuar diretamente no mercado, uma vez que os agentes não o fazem de modo direto. Além de agruparem o capital e o trabalho, as empresas são responsáveis, também, por agregar valor ao produto, isto é, a transformação da matéria prima em produto desenvolvido gera uma nova taxação de valor. Ronald Coase questiona a razão do surgimento de firmas em um cenário de crescente especialização do trabalho, eis sua resposta: custo de transação. Ou seja, as empresas surgem para minimizar os custos de serviços e produtos disponíveis no mercado. E como isso é possível? Através da internalização desses processos e da hierarquização estrutural. A microeconomia propõe uma subdivisão da Teoria da Firma em: * Teoria da Produção * Teoria dos Custos * Teoria dos Rendimentos A mescla desses três pontos é essencial

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