Economia: a teoria geral do emprego, do juro e da moeda, capítulo 6

Introdução a Economia

KEYNES, John Maynard. Capítulo 6: Definição de renda, poupança e investimento. In: A teoria geral do emprego, do juro e da moeda, São Paulo: Editora Atlas S. A - 2009.

Para defender sua teoria, Keynes, inicia o capítulo sexto de seu principal livro tratando de conceituar ou definir a renda. Para ele a renda, que também pode ser chamada, como é popularmente, de lucro bruto é dada pela diferença entre o valor de uma determinada produção terminada e vendida num determinado período de tempo e o custo primário do empresário, dado pela soma dos custos de fatores e de uso de certo meio de produção.

Tratando ainda da renda, diz Keynes, que como a renda do resto da comunidade é igual ao custo de fatores do empresário, a renda agregada é igual à importância obtida por ele através da venda de produtos acabados a consumidores ou outras empresas, menos o custo de uso, que é caracterizado pelos gastos na conservação e manutenção dos meios de produção. Além disso, a renda agregada também caracteriza a demanda efetiva.

Keynes aponta também a intrínseca relação entre a renda de um produtor e a decisão sobre o emprego dos fatores de produção, afinal este empresário depende diretamente de seus rendimentos para galgar novas possibilidades de expansão e aumento da produtividade.

Quando começa a tratar da conceituação de poupança, Keynes parte do pressuposto de que há uma concordância entre as pessoas de que poupança é o excedente do rendimento sobre os gastos de consumo, assim passa a ratar da problemática da poupança relacionando-a aos sentidos de renda e de consumo.

Assim relacionando os conceitos antes definidos pode-se estabelecer uma relação entre eles, conforme o exposto de Keynes: A renda é igual ao valor total de produção que por sua vez é dado pela junção entre consumo e investimento. A poupança que é o excedente da renda, ou seja, a renda menos o consumo, torna-se, portanto igual ou de mesmo valor