economia social

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Depois de uma análise aos artigos, percebi que a economia social tem as suas raízes em abordagens e iniciativas que, no contexto de crise e de degradação das condições de vida das classes trabalhadoras que marcaram o séc. XIX denunciaram, o fracasso da convicção na generalização do bem-estar material proporcionado pelo liberalismo económico assente na livre iniciativa e na concorrência. Mais tarde, o seu surto moderno deu-se no início dos anos 80 do séc. XX, em França com a subida de François Mitterrand à Presidência da República e consequente emergência de um governo da responsabilidade dos socialistas franceses.

Segundo o CIRIEC, a economia social «é um conjunto de empresas privadas organizadas formalmente, com autonomia de decisão e liberdade de filiação, criadas para servir as necessidades dos seus associados através do mercado, fornecendo bens e serviços, incluindo seguros e financiamentos (…)».

Em termos de instituições, a economia social abrange o subsetor empresarial (cooperativas e mutualidades, grupos empresariais controlados por cooperativas) e o subsetor não mercantil (associações e fundações, e todas as organizações que fornecem bens e serviços na sua maior parte gratuitos ou a preços simbólicos). Hoje, para a União Europeia integram a economia social, para além das cooperativas, as associações, as mutualidades e as fundações.

Rui Namorado diz que a economia social é uma “constelação de esperanças” que procura a sua razão de ser em realidades e problemas concretos. Numa perspetiva organizativa, a sua heterogeneidade aconselha a encará-la mais como uma verdadeira federação. Assim, abrindo as ideias de cada um às ideias dos outros, sem nos deixarmos prender demasiado por uma rigidez classificativa prematura, poderão ser alcançados resultados úteis. Este tenta compreender como esta variedade de iniciativas se desenvolve, procurando um conhecimento que ajude a ter uma maior coesão e a aproveitar todas as suas potencialidades de desenvolvimento.

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