economia social
Segundo o CIRIEC, a economia social «é um conjunto de empresas privadas organizadas formalmente, com autonomia de decisão e liberdade de filiação, criadas para servir as necessidades dos seus associados através do mercado, fornecendo bens e serviços, incluindo seguros e financiamentos (…)».
Em termos de instituições, a economia social abrange o subsetor empresarial (cooperativas e mutualidades, grupos empresariais controlados por cooperativas) e o subsetor não mercantil (associações e fundações, e todas as organizações que fornecem bens e serviços na sua maior parte gratuitos ou a preços simbólicos). Hoje, para a União Europeia integram a economia social, para além das cooperativas, as associações, as mutualidades e as fundações.
Rui Namorado diz que a economia social é uma “constelação de esperanças” que procura a sua razão de ser em realidades e problemas concretos. Numa perspetiva organizativa, a sua heterogeneidade aconselha a encará-la mais como uma verdadeira federação. Assim, abrindo as ideias de cada um às ideias dos outros, sem nos deixarmos prender demasiado por uma rigidez classificativa prematura, poderão ser alcançados resultados úteis. Este tenta compreender como esta variedade de iniciativas se desenvolve, procurando um conhecimento que ajude a ter uma maior coesão e a aproveitar todas as suas potencialidades de desenvolvimento.