Economia cafeeira

O assunto que vou retratar é a economia dentro do contexto tratado. No primeiro reinado a grande elite agrária se concentrava no Nordeste. Nessa mesma época o café começou a ser introduzido na Baixada Fluminense e no Vale do Paraíba fazendo grande sucesso no século XIX. Com o fim da era do ouro no Brasil os agricultores de café perceberam que seria muito rentável o cultivo do café, pois as terras eram muito baratas, algumas vezes até gratuitas, a mão de obra era escrava e o cafezal era produtivo por quase vinte anos, além de ter um grande mercado consumidor internacional, ou seja, a venda era praticamente certa. Com isso uma nova elite começou a surgir no Sudeste, a elite cafeeira, que em pouco tempo se tornou mais poderosa e mais rica que a elite Nordestina. O desenvolvimento do comércio internacional baseado na exportação do café deveu-se a vários fatores. Destacam-se: o aumento do consumo internacional do café brasileiro, devido ao aumento do padrão de vida da população norte-americana e europeia; a industrialização dos Estados Unidos e Europa que precisavam de matérias-primas para suas indústrias de transformação; o aperfeiçoamento técnico, o qual beneficiou o comércio internacional, tanto através de meios de transporte quanto na nova organização dos setores mercantil e financeiro; e é claro um dos acontecimentos principais do século XIX que foi o liberalismo econômico que proporcionou a todos os países a oportunidade de comércio; dentro do país vemos que o que mais favoreceu foi a solução da mão de obra com a imigração europeia, tivemos também a expansão ferroviária em São Paulo que teve como consequência a diversificação das atividades econômicas do país. Diversificação essa que por sua vez estimulou a urbanização já que toda atividade comercial se concentrava nas cidades portuárias. Um dos problemas da plantação de café é que com esse tipo de plantação o solo tem um certo “tempo de vida” e isso faz com que os cafeicultores abandonem suas