Econimia em Minas gerais

Sociedade Minas Gerais Século XVIII
Objetivo: Analisar a vida na sociedade mineira no século XVIII
Tema: Economia

Minas Gerais ficou profundamente marcada pela produção de ouro e pedras preciosas por um longo tempo. Somente a partir da década de 1980, particularmente do estudo clássico de Laura de Mello e Souza sobre a pobreza em Minas, essa imagem foi sendo gradualmente desmontada.
Nos anos 1990, os trabalhos de Luciano Raposo e de Angelo Carrara também contribuíram de forma fundamental para demonstração de dinamismo da economia das Gerais Setecentistas. Neste artigo, pretendemos dar nossa contribuição para o estudo da diversificação da economia de Minas Gerias no século XVIII. O primeiro ponto a ser abordado, refere-se ao aspecto urbano desenvolvido pelas Gerais e que a destacava das demais capitanias à época. Nesse sentido, concordamos com Caio César Boschi quando este afirmou que a economia citadina da região de Minas Gerais desenvolveu certo grau de independência em relação à atividade mineradora. Boschi considera que, deum modo geral, a extração de ouro não foi a principal atividade das cidades mineiras. A força e o dinamismo da economia mineira ficam evidentes, se levarmos em conta as transformações que esta provocou nas capitanias vizinhas, particularmente no Rio de Janeiro. Segundo Antônio Carlos Jucá de Sampaio no ano de 1740 os negócios mercantis superavam os negócios agrários na cidade do Rio de Janeiro transformando a cidade do Rio no porto por excelêncielos contratadores dos dízimos quando se referiam.
Uma segunda explicação pode ser encontrada nas constantes maquilagens feitas pelos contratadores dos dízimos quando se referiam a lucratividade dessa atividade. Essa prática foi muito comum em outros contratos, e era notória entre aqueles que contratavam o recolhimento dos dízimos no século XVIII. Fernando Rezende afirma que um resumo mas completo dos principais contratos formasse alguma evidência para indicar a possibilidade de os