Ecologia de comunidades

ED 2. Morin cap. 1

1) Mas por que algumas espécies seriam mais comuns que outras? Mas que processos governam os padrões temporais de mudança na comunidade, e por que tais padrões são tão regulares numa dada área?

As comunidades com muitas espécies funcionam de forma diferente daquelas com poucas espécies? Como espécies semelhantes conseguem coexistir nas comunidades mais ricas?

2) Ecologia de comunidades inclui o estudo dos padrões e processos envolvendo pelo menos duas espécies em uma localidade particular”. Esta definição ampla engloba tópicos tais como interações predador-presa e competição interespecífica que são tradicionalmente considerados parte da ecologia de populações. A ecologia de populações é voltada para os padrões e processos envolvendo grupos de indivíduos da mesma espécie. Contudo, qualquer separação de ecologia de populações e ecologia de comunidades é necessariamente altamente artificial, uma vez que as populações naturais sempre ocorrem em associação com outras espécies em comunidades de complexidade variável, e frequentemente interagem com muitas outras espécies como competidoras, consumidoras, presas, ou associações mutuamente benéficas.

3) Guilda coleção/grupo de espécies que utiliza recursos de forma parecida (Root 1967). Não existe restrição taxonômica na formação da guilda, dependendo esta somente da similaridade de uso dos recursos. Por exemplo, a guilda de granívoros do deserto no sudoeste dos EUA consiste de grupos de animais taxonomicamente distantes incluindo aves, roedores e insetos, todos consumidores de sementes como sua fonte primária de alimentação (Brown &Davidson 1977).
Taxocene (Hutchinson 1978) refere-se a um grupo de espécies relacionadas taxonomicamente dentro da comunidade. Muitos ecólogos costumam referir-se a comunidade de lagartos, pássaros, peixes e plantas, mas tais grupos são na realidade vários tipos de taxocenes. Diferentemente da guilda, a inclusão de espécies numa dada taxocene é restrita