Dóra

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A Inglaterra da década de 1850, na qual John Stuart Mill escreveu "Sobre a Liberdade", era uma sociedade profundamente conservadora, na qual os escritos de Mill advogando a liberdade econômica e moral do indivíduo sobre o Estado foram vistos como profundamente radicais.
A Era Vitoriana (1837-1901) é vista como um período de claro aumento das liberdades pessoais e políticas da sociedade inglesa. Dentre os diversos movimentos que fizeram parte dessa luta por maior liberdade podemos citar o exemplo das feministas, dos cartistas e dos abolicionistas. Contudo, não se deve deixar de ter em mente que, embora reformista, a sociedade vitoriana de maneira alguma pode ser considerada revolucionária.
O movimento feminista, na década de 1850, embora já fosse uma força política a ser considerada ainda não tinha obtido resultados de sua luta pelos direitos da mulher. A primeira lei assegurando os direitos da mulher na Inglaterra foi o Acto de Propriedade da Mulher Casada, aprovado pelo Parlamento em 1882, nove anos após a morte de Stuart Mill, que assegurava à mulher casada o direito a propriedade.
O movimento cartista de reforma social lutava pela expansão da participação política para a classe operária e durou da década de 1830 (com a publicação da Carta do Povo) até a sua última convenção em 1858. Dentre os diversos objetivos do movimento os mais significativos foram:
1- Um voto para cada homem (sufrágio universal masculino) 2- Voto secreto 3- Eleição anual 4- Distritos eleitorais com a mesma população, assegurando que os votos tenham a mesma representação 5- Remuneração dos parlamentares 6- Fim das restrições de renda para os parlamentares
Uma prova da estabilidade política da Inglaterra vitoriana pode ser encontrada no ano de 1848, no qual a Europa era convulsionada por revoluções e, no entanto, na Inglaterra o ato de maior revolta social foi a apresentação ao Parlamento de uma petição que transformaria em lei os objetivos expressos na Carta.
O movimento abolicionista

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