DSSFH

315 palavras 2 páginas
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
Professor: Murilo Mesquita
Aluna: Ana Clara Rodrigues – 141525150
Período 2 – Diurno
Fichamento
Referências: BALBACHEVSKY, Elizabeth. Stuart Mill: liberdade e representação. In: WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da Política. São Paulo: Ática. Vol. 2. 2001.

A partir do que foi explicitado por Balbachevsky, Mill presenciou diversas mudanças – que foram frutos da Revolução Industrial – nas estruturas social, política e econômica da Inglaterra. Sendo assim, Mill presenciou o apogeu desta revolução e, por conseguinte, o surgimento da classe operária, a universalização de uma economia de bases monetárias e da burguesia industrial. A partir das colocações de Balbachevsky, é possível notar que Mill expõe que a concepção de individualismo colocaria o ser humano antes da sociedade, as ações sociais seriam, então, auto-referenciadas e relevantes em si mesmas. Sendo assim, verificando a participação política no pensamento de Mill, é observado que ele está compromissado com o pensamento liberal e ideal democrático. Em contrapartida, esse pensamento não deve ser inferido como um privilégio de poucos. Então, Mill acaba por se desprender do conservadorismo. Tanto que defendia da universalidade do voto, até a emancipação da mulher.
[...] a obra de Mill conduz a teoria liberal da perspectiva descendente para a ascendente. Por esse motivo Stuart Mill é por muitos considerado o grande representante do pensamento liberal democrático do século passado. Com Mill, o liberalismo despe-se de seu ranço conservador, defensor do voto censitário e da cidadania restrita, para incorporar em sua agenda todo um elenco de reformas que vão desde o voto universal até a emancipação da mulher (BALBACHEVSKY, 2001: 195). Por conseguinte, ao explorar a situação da Inglaterra, Mill percebe que a única maneira de salvaguardar a liberdade futura de seu país de origem seria a incorporação dos segmentos populares. O voto seria, então, uma forma de

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