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Mais recentemente, foi proposta a utilização de métodos espectofotométricos para a determinação de flavonóides totais em plantas, utilizando-se AlCl3 (Schmidt e Ortega, 1993). Vennat et al. (1992) desenvolveram um método para determinar o teor de flavonóides em uma planta, adaptando o método descrito por Dowd (1959) para a quercetina, o qual se baseia no uso de cloreto de alumínio (Woisky, 1996). O cátion alumínio forma complexos estáveis com os flavonóides em metanol, ocorrendo na análise espectrofotométrica um desvio para maiores comprimentos de onda e uma intensificação da absorção (Fig.5). Dessa maneira, é possível determinar a quantidade de flavonóides, evitando-se a interferência de outras substâncias fenólicas, principalmente os ácidos fenólicos (Fig. 4), que invariavelmente acompanham os flavonóides nos tecidos vegetais. A leitura é feita em espectofotômetro a 425 nm, utilizando-se cloreto de alumínio a 2% em metanol (Woisky, 1996; Woisky e Salatino, 1998). Nessas condições, o complexo flavonóide-Al (Fig. 5) absorve em comprimento de onda bem maior do que o flavonóide sem a presença do agente complexante (Tabela I). Os ácidos fenólicos, mesmo os que formam complexos com AlCl3, absorvem em comprimentos de onda muito inferiores (Tabela I), evitando-se dessa maneira interferências nas medidas de absorbância.
O uso do cloreto de alumínio para a determinação da quantidade de flavonóides totais não é, no entanto, um procedimento isento de limitações. O método é preciso, isto é, ele é reproduzível, fornecendo desvios muito pequenos ou nulos entre um ensaio e outro com a mesma amostra. No entanto, ele pode ser pouco exato, ou seja, o valor que ele fornece pode ser diferente (geralmente inferior) em relação à quantidade de flavonóides totais realmente presente na amostra analisada. O valor medido e o valor real são tanto mais próximos entre si quanto maior a proporção de flavonóis na amostra, e tanto mais distantes quanto maior a proporção de flavonas. Isso se

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