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391 palavras 2 páginas
Análise de poema Horizonte
A 1ª parte do poema refere-se ao medo que havia sobre o desconhecido, que passou a ser conhecido e deixou de haver medo e mistério e passou a haver o que terra tem (arvores, corais, praias…)
A 2ª parte é essencialmente descritiva quando se anda no mar só se vê o horizonte, mas quando se aproxima da terra começa-se a ver arvores, flores, aves, etc.
A 3ª parte os sonhos são vários e quando se vai a procura do desconhecido com medo e vem-se a descobrir que tudo é real e não é medo que as coisas são normais.
Este poema apresenta-nos o sonho como motor da acção dos Descobrimentos. É o sonho que, movido pela esperança e pela vontade, desperta no homem o desejo de conhecer, de procurar a verdade. O título "Horizonte" evoca um espaço longínquo que se procura alcançar funcionando, assim, como uma espécie de metáfora da procura, como um apelo da distância, do "Longe", à eterna procura dos mundos por descobrir.

A Ilha dos amores
O locus amoenus: as estrofes que se seguem à 52 do canto IX descrevem-nos o cenário onde há-de decorrer o encontro amoroso dos Nautas com as Ninfas. Trata-se do cenário típico do locus amoenus, com os seus chãos maciamente relvados, águas límpidas e cantantes, arvoredos frondosos e até um lago. O poeta fala ainda da simpática fauna que aí se cria e dos frutos que sem cultivo se produzem. É um cenário paradisíaco, idílico, de écloga.

Comparação entre ilha dos amores e o poema horizonte
O Canto IX dos Lusíadas, conta do regresso dos Portuguesas da Índia, onde pelo caminho encontram a «Ilha dos Amores». A Ilha aparece como uma recompensa, mas também como símbolo de o povo Português de ter tornado, pelos seus feitos, igual aos deuses que agora os homenageiam de modo tão inesperado. A comparação possível entre este Canto IX e o poema “Horizonte” é a oposição quase total entre o que Camões considera a “Recompensa” e Pessoa considera a “Verdade”. Camões idealiza uma recompensa para os sentidos, um festim material,

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