Drogas

O dilema das drogas
O uso de drogas no Brasil vem crescendo e com ele, os problemas sociais. Quase 3 milhões de brasileiros usaram cocaína, aspiraram (pó) ou fumaram (crack ou oxi). O Brasil é o segundo mercado de cocaína, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
A parte mais visível dos usuários se encontra nas “cracolândias”, sendo que o conjunto desses usuários abarca um público de todas as classes sociais. A maior parte deles teve fácil acesso às drogas, sendo que elas são ilegais no país.
Como abordar a questão?
Um exemplo da polêmica das drogas são os programas públicos para o tratamento de dependentes químicos, que passaram a possuir a possibilidade da internação contra a vontade dos pacientes. Na internação voluntária, parentes podem solicitar a internação do dependente químico, desde que aceita por um médico psiquiatra. Na internação compulsória, a determinação cabe apenas ao juiz, após um pedido formal feito por um médico. Há pessoas que defendem a internação compulsória, por acreditarem que o único jeito de um usuário de crack largar a droga é no afastamento forçado da mesma. Outros questionam um tratamento feito nessas condições e a falta de vagas no sistema de saúde para um tratamento adequado. Há ainda aqueles que criticam o caráter higienista da medida, que privilegiaria o isolamento de uma população pobre e carente. A repercussão na mídia sobre esse assunto levou a um aumento na procura do tratamento.
Problema global
A droga mais disseminada no mundo é maconha, com os opioides (drogas sintéticas) e os estimulantes do tipo anfetamina em seguida. O número de usuários diários e dependentes chega a 27 milhões de pessoas segundo a ONU.
Tráfico internacional
O tráfico de drogas ocupa um lugar importante no cenário global (politicamente e economicamente). As redes criminosas obtêm enormes recursos com a produção e a venda de drogas e utilizam a lavagem de dinheiro em paraísos fiscais para fazer o dinheiro ilegal entrar na economia formal. Nesses