FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O consumo de drogas durante a gravidez provoca danos irreversíveis para o feto. As atitudes da mãe durante a gravidez, reflete-se bastante na formação e no futuro do embrião, até mesmo com hábitos alimentares e questões emocionais. Há muito há dizer sobre as consequências geradas no feto pelo uso dessas substancias licitas e não ilícitas, antigamente acreditava-se que dentro do útero da mãe o bebê estaria protegido de agentes externos, hoje se sabe que a placenta não é um filtro seletivo por onde passa apenas o que é benéfico ao bebê. O consumo de drogas durante a gravidez, pode se diferenciar do uso de uma mulher não grávida, pois com a gestação há alterações no organismo feminino. (Neme, 200). O período embrionário é o de maior sensibilidade na formação do ser humano. Por isso, o uso de drogas lícitas ou ilícitas principalmente neste estágio, desenvolve no embrião anomalias graves. O consumo excessivo de álcool durante a gravidez provoca é prejudicial para mãe e para o feto, a “Síndroma Fetal Alcoólico” é a consequência mais séria para o feto sendo caracterizada por atraso mental, retardo no crescimento intrauterino, alterações musculoesqueléticas, geniturinárias e cardíacas.(Lemoine et al.,1968; Pietrantoni e outros)..Esses efeitos prejudiciais se desenvolvem principalmente com o consumo de álcool no primeiro trimestre da gravidez. No entanto, o desenvolvimento do cérebro contínua vulnerável mesmo depois desse período. Uma mulher gravida tabagista passiva pode através da inalação da fumaça trazer alguns malefícios ao feto sendo responsável por baixo do peso ao nascer; pode apresentar problemas de adaptação no período neonatal, comprometimento no desenvolvimento da função intelectual, neurológica, comportamental e no crescimento (Neto, 1990; Rezende, 1998). As complicações obstétricas mais comuns observadas em gestantes tabagistas são: abortamento espontâneo, líquido