Drogas na Copa do Mundo
Drogas em Copa do Mundo 2014
Copa do Mundo: drogas e tráfico de pessoas preocupam gestores
Confirmada como Centro de Treinamento para a seleção de futebol de Gana durante a Copa do Mundo, Maceió entra na rota do mundial, que trará para as cidades envolvidas o lado festivo e esportivo da competição, mas também coloca os gestores brasileiros em sinal de alerta.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, há uma preocupação dos gestores, sobretudo das cidades-sede, com problemas como tráfico de pessoas e o uso disseminado de drogas, sobretudo do crack.
Nas cidades-sede do mundial de futebol as estruturas foram modernizadas. Porém, até o momento, não há sinal de esforço por parte das autoridades para acabar com a violação dos direitos humanos e o uso de psicotrópicos. Traficantes realizam seu comércio a céu aberto, durante todos os dias, seja nas metrópoles ou nos pequenos centros.
Pela estimativa do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), são esperados 600 mil visitantes estrangeiros para o Brasil e 3 milhões de viajantes nacionais, muitos em busca de diversão ocasionada pela falta de fiscalização a respeito do tráfico de drogas. É sabido que as duas temáticas estão diretamente ligadas. Em muitos Estados, a droga é oferecida como moeda de troca para o sexo.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acredita que tão importante quanto promover a estrutura das cidades que irão sediar a Copa é despertar o olhar para o aliciamento de menores que ocorre durante os grandes eventos. E não basta desenvolver ações imediatistas, pois as raízes do problema são mais fundas. A temática merece atenção urgente da União na construção de uma política forte e perene.
Quando as manifestações nas ruas gritaram que, em vez de Copa, queriam mais saúde e educação, talvez não soubessem que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) está atuando também nessas áreas. Continuando uma ação iniciada na África