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A Refinaria Landulpho Alves (RLAM) é uma refinaria localizada no município de São Francisco do Conde, no estado da Bahia, que pertence à Petrobras, com capacidade instalada para 323 mil barris/dia.
Sua área é de 6,4 quilômetros quadrados e a contribuição em impostos de 750 milhões de reais por ano (ICMS).
Seus principais produtos são propano, propeno, iso-butano, gás de cozinha, gasolina, nafta petroquímica, querosene, querosene de aviação, parafinas, óleos combustíveis e asfaltos.
No princípio, uma fazenda banhada pelas águas do Rio Mataripe, um braço de mar da Baía de Todos os Santos. Chamava-se Porto Barreto, porque pertencia a um fazendeiro chamado Horácio Sá Barreto Lemos, e, no passado, cultivava-se banana em suas terras. Um dia, começaram a chegar os equipamentos: imensos tanques metálicos, torres e tubulações. Eles vinham de trem, de balsas, saveiros e até em trenós improvisados com tubos e puxados por tratores. Com as máquinas, vieram os homens. Gente de todo o Brasil e também do exterior: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Polônia, Itália. O povo do Recôncavo Baiano - acostumado a lidar com lavoura, pesca e canavial - ia aprender um novo ofício: refinar petróleo.
Assim, ajudaram a construir a unidade, que nasceu em 17 de setembro de 1950, antes mesmo da criação da Petrobras, com o nome de Refinaria Nacional do Petróleo. Na época, o povo ia às ruas gritar “O Petróleo é nosso”, denunciando os interesses estrangeiros na exploração do ouro negro. Enquanto isso, a produção do óleo em Candeias impulsionou o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), um órgão federal, a investir na região. Com a entrada em operação da Refinaria Nacional, começa um novo ciclo de desenvolvimento para a Bahia e para o Brasil. A memória destes tempos pioneiros é um capítulo decisivo da nossa história.
A refinaria iniciou sua operação com uma produção significativa para a época: 2.500 barris por dia, acabando de vez com a crença de que não existia petróleo no solo

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