Drenagem linfática na gestação
Na gestação o corpo da mulher tem um aumento do volume sanguíneo que varia de 30% a 50%, devido ao aumento no nível da progesterona, essa alteração atua diretamente aumentando o volume plasmático. O organismo retêm um volume de água de até 8 litros acima do normal (bebé+placenta+líquido amniótico). Toda essa mudança faz com que o Sistema Linfático não consiga eliminar sozinho esse excesso de líquidos e toxinas.
A combinação entre drenagem linfática e gestação não poderia ser mais perfeita: ajuda a relaxar, alivia inchaços típicos da gravidez, reduz a de retenção líquidos, estimula a lactação e prepara as mamas para a amamentação, previne e combate varizes, celulite e estrias.
Drenagem linfática
É fundamental que a gestante passe por uma avaliação médica antes de iniciar o tratamento, para que seja feita a indicação correta da drenagem linfática. As sessões podem ser iniciadas a partir do terceiro mês, cerca de duas vezes por semana. Em casos de edemas exacerbados, a gestante poderá fazer até três sessões semanais, desde que tenha autorização do médico responsável.
Quanto tempo após o parto a mulher pode fazer drenagem linfática? Ajuda a voltar à forma?
No período pós-parto, a drenagem linfática trabalha como um auxiliar para o retorno da forma anterior, atuando na diminuição da retenção de líquidos, prevenção de celulite e na estimulação do metabolismo. É importante entender que a drenagem não deve ser utilizada como elemento único para processos de emagrecimento, sendo necessário também o acompanhamento de um nutricionista.
A drenagem linfática manual na gravidez traz benefícios para a mãe e para o bebé e pode começar a ser realizada a partir do 3º mês de gestação. Essa técnica elimina as toxinas e ativa a circulação, diminuindo o inchaço das pernas e pés, e o líquido que estava acumulado é eliminado naturalmente pela urina.
A drenagem linfática na gravidez deve ser realizada por um massagista com conhecimento do sistema