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REBATIMENTOS PARA OS TRABALHADORES NA MICRORREGIÃO
GEOGRÁFICA DE PRESIDENTE PRUDENTE – SP
Joelma Cristina dos Santos
Profª. do curso de Geografia da FACIP/UFU joelma@pontal.ufu.br INTRODUÇÃO
A reestruturação produtiva do capital ocorrida a partir das últimas décadas do século
XX acarretou alterações nas relações de trabalho, que se tornaram mais precarizadas, diante do surgimento de um novo mundo do trabalho.
Essas transformações atingem tanto a cidade, como o campo, sendo que nesse último o processo de modernização da agricultura foi a porta de entrada para as transformações da base técnica no campo, primeiro degrau para a mecanização das atividades agrícolas.
Dessa forma, a agroindústria canavieira se utiliza cada vez mais das novas tecnologias que são incorporadas ao processo produtivo, provocando rebatimentos para os trabalhadores. Na Microrregião Geográfica de Presidente Prudente, vem ocorrendo a expansão da agroindústria canavieira, em decorrência da grande disponibilidade de terras, aproveitadas anteriormente pela pecuária extensiva, que vem cedendo espaço para os canaviais.
A mecanização, aos poucos é incorporada pelas usinas e um grande número de trabalhadores é dispensado de suas atividades, aumentando o quadro do desemprego e subemprego, além do trabalho terceirizado dentro e fora das usinas.
Assim, o objetivo do presente trabalho é discutir as transformações ocorridas na agroindústria canavieira na Microrregião Geográfica de Presidente Prudente e os rebatimentos para os trabalhadores, a partir da precarização das relações de trabalho.
Cabe ressaltar que esse trabalho é fruto de reflexões desenvolvidas na tese de doutorado intitulada “Dos canaviais à “etanolatria”: o (re) ordenamento territorial do capital e do trabalho no setor sucroalcooleiro da Microrregião Geográfica de Presidente Prudente SP”, defendida em setembro de 2009. Para a consecução dos objetivos da pesquisa, os
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