doutor

A gestão do conhecimento tem sido o grande paradigma a ser transposto em todos os ramos das atividades empresariais nos últimos dez anos. A idéia essencial é que no ambiente corporativo, não importando a mensuração do tamanho do empreendimento, que todos os envolvidos nas mais variadas fases procedimentais, não somente os entes com capacidade decisória possam efetivamente dentro de seu universo de atuação, gerar e capturar dados suficientes a balizar as resoluções; criando-se um circulo virtuoso através dos registros dos acontecimentos do ambiente de trabalho, aptos a amplificar em escalas mais otimizadas todo o conhecimento, cultura e procedimentos, não obstante a possibilidade de clarificar efetivamente qual a função do negócio em si. Sobre estas matizes, que nos dispomos escrever sobre a questão da gestão do conhecimento nos escritórios de advocacia (GCA).
A GCA enquanto conceito tem como premissa fundamental a captura do conhecimento no ambiente de labor, de forma a propiciar o compartilhamento e reutilização das informações, de modos que possa ser multiplicado, evitando-se o conseqüente recomeço do ponto zero a cada contratação ou re-locação de cooperadores; só assim o tempo despendido será salvo no desenvolvimento será salvo, criando-se a eficiência almejada, barateando-se os custos produtivos, sem contar a melhora contínua da qualidade dos procedimentos, sem contar a possibilidade de se evitar os saltos de continuidade do próprio empreendimento.
Embora embrionária essa discussão nos pequenos e médios escritórios de advocacia, é notório que o start desse modelo de gestão da informação, há muito vem sendo implantado nos escritórios de ponta no solo pátrio. Os recentes debates sobre gestão do conhecimento neste setor têm se concentrado em uma faixa muita estreita quando o tema é a implantação e aplicação de sistemas tecnológicos.
A idéia principal do presente artigo é apresentar ainda que superficialmente a gestão do conhecimento, especificamente pelo