dos baroes ao extermínio

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A Política da Educação no Brasil sempre foi marcada por avanços e recuos. A primeira metade da década de 60 foi marcada por uma ação de movimentos de educação popular. Segundo ARANHA (1996), os principais foram: Centros Populares de Cultura (CPC), que surgem em 1961 e espalham-se entre 1962 e 1964. Os Movimentos de Cultura Popular (MCP) aparecem na data de 1960, inclusive Paulo Freire pertenceu a este grupo e também o Movimento de Educação de Base (MEB), criados em 1961 pela conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O golpe militar de 1964 desativava esses movimentos de conscientização popular, considerados subversivos, e penalizava os lideres. Os MEB seriam os únicos que continuariam apesar de diminuírem suas atividades e mudarem sua direção.
Pinto (1986) ao abordar a política educacional posterior a 1964, cita autores renomados, como Maria Luiza de Souza, Seno Cornely e José Pinheiro Cortez, que em seus depoimentos revelam que a política educacional após 1964 tinha como objetivo a implementação de uma própria política de Estado burocrático e autoritário do país, tendo como o elemento fundamental desta política a tecnocracia.
Esses autores também afirmam que após o golpe da classe dominante de 1964, toda a política educacional foi reguiada, de forma a servir diretamente à acumulação do capital, e isto era visualizado de forma bem transparente, sem nenhum tipo de disfarce, de maneira flagrante. Considera-se que a política educacional após 1964 estabelecia em uma tentativa de levar o ensino à mediocrização.
Percebe-se então através destes depoimentos que a partir de 1964, desenvolve-se uma reforma autoritária, vertical, que visava atrelar o sistema educacional ao modelo econômico dependente, que era imposto pela política norte americana. Nesta época a União Nacional dos Estudantes (UNE) passava a ter um papel de destaque, pois articulava ações políticas que reivindicavam uma reforma urgente na educação.
Depois de tantas lutas e conquistas, pode-se afirmar

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