Dormência em sementes de Sesbania virgata

1. Introdução A dormência é um processo em que sementes que estão viáveis a germinação não germinam após o desligamento da planta mãe (SALVADOR et al., 2007). A dormência pode ser classificada em: dormência primaria quando a sementes possui dormência no final da maturação ainda planta mãe e dormência secundária ou induzida quando a semente é dormente após se desligar da planta mãe, este segundo tipo de dormência ocorre quando a semente encontra situações desfavoráveis no ambiente para que ocorra sua germinação (KERBAUY, 2004)
Dormência em sementes ainda pode ser de dois tipos: a) Embrionária ou endógena em que a restrição à germinação esta relacionada ao embrião, na formação incompleta deste, dormência morfológica, ou por ação de inibidores como Ácido Abscisico que é a dormência fisiológica. b) Extra-embrionária ou exógena que esta relacionada a outras estruturas das sementes, como nas sementes de Sesbania virgata que a dormência é tegumentar, com o tegumento impermeável, caracterizando a dormência física. Há também a dormência química por ação de inibidores, dormência mecânica em que é necessário a escarificação, romper ou enfraquecer o tegumento para e entrada de água e quebra da dormência (KERBAUY, 2004).
A S. virgata conhecida popularmente como “Feijão- do-mato” pertence à família Fabaceae, é uma espécie arbórea, pioneira, é encontradas em abundância em áreas úmidas e alagadas sendo utilizada para recuperação de áreas degradadas (DELACHIAVE; PINHO; POLETTO, 2007). A S. virgata ocorre naturalmente no Brasil, no entanto há uma maior ocorrência no continente africano (SANTOS et al., 1997). A espécie apresenta vida curta de oito a nove anos, têm em média seis metros de altura, aproximadamente 25 centímetros de diâmetro e cinco metros de diâmetro da copa e capacidade de competir com gramíneas (ARAUJO et al., 2004).
O objetivo do presente trabalho foi avaliar e observar a ação de diferentes tratamentos na quebra da dormência de sementes de Feijão-do-mato