Dopping tecnológico

978 palavras 4 páginas
O Dopping tecnológico
Este é um capítulo complexo que envolve todas as formas de dopagem que não sejam aquelas por substâncias proibidas pelas regulamentações nacionais e internacionais. Geralmente, envolvem recursos utilizados com o fim de levar vantagem desonesta ou de acarretar extrema desvantagem ao adversário.
Aqui estão recursos tecnológicos, bioquímicos, psicológicos e outras técnicas de trapaça à ética desportiva. Não há uma classificação ou uma relação do que é proibido. Mas toda trapaça deliberada tem que ser punida severamente em nome da ética desportiva. Em muitos casos, a comprovação é difícil. Mas existem técnicas psicológicas como a hipnose em que não há um consenso sobre se lícita ou não.
1) Dopagem Bioquímica: autohemotransflusão
Já foi um procedimento muito usado. Consiste em se retirar de 0,5 a1 litro de sangue, trinta dias antes da competição e reinjetá-lo na véspera. Qualquer organismo fabrica nesses trinta dias a quantidade de sangue que foi retirada. A devolução do sangue à circulação significa que o atleta irá competir com uma quantidade adicional de sangue e, portanto de glóbulos vermelhos, em última análise de oxigênio com conseqüente vantagem na capacidade aeróbica. O sangue é guardado numa temperatura de 4o C e sua inoculação é feita com um cateter porque ele fica muito denso. É evidente o perigo de morte por embolia. Foi o que aconteceu com Luck Derick em 1991. Ele era jogador de futebol do Bruges, da Bélgica e o médico que realizou a autohemotransfusão havia sido seu companheiro na mesma equipe. Esse caso, as dificuldades de guarda do material, o risco de contaminação do sangue, dentre outros fatores contribuíram para o abandono dessa técnica.
2) Dopagem física: estimulação por eletrodos
Esta é uma técnica que não se pode provar que foi feita, mas aos atletas se recomenda que não se submetam a ela. Consiste em colocação de eletrodos nas inserções tendinosas de um músculo ou de um grupo de músculos, seguida de impulsos elétricos

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