Domínios morfoclimáticos e questão ambiental no Brasil

Domínios morfoclimáticos e questão ambiental no Brasil Desde a publicação do relatório brundtland o conceito de desenvolvimento sustentável tem sido utilizado para demonstrar a suposta compatibilidade entre o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. No Brasil entretanto, o modelo de desenvolvimento perseguido por governos, empresas e diversos setores da sociedade está longe de corresponder ao objetivo estabelecido pelo conceito : suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Não é à toa que boa parte da que boa parte da cobertura florestal ainda existente, em especial na Amazônia brasileira , está em áreas onde vivem população indígenas e tradicionais, cujus sistemas produtivos têm impactos reduzidos.

Além de contar com uma das maiores reservas naturais do planeta, o Brasil dispõe de grande biodiversidade. A quantidade e variedade de espécies animais e vegetais coloca o país em posição privilegiada, num mundo onde a biotecnologia tem tido resultados cada vez mais surpreendentes. O Zoneamento ecológico-econômico é responsável pela avaliação e proteção dos recursos existentes no Brasil. Cada ecossistema brasileiro é dividido em zonas, nas quais são identificados o potencial natural, a vulnerabilidade e os conflitos sociais existentes. O objetivo é orientar políticas públicas voltadas para a exploração racional dos recursos, de acordo com o critério de sustentabilidade socioeconômica e ambiental, ou impedir qualquer forma de exploração. O concito de domínios morfoclimáticos compreende regiões de grande dimensão territorial, onde os elementos da natureza apresentam características morfológicas, climáticas e fitogeográficas diferentes em relação às dominantes em outros domínios naturais. A floresta Amazônica típica de clima equatorial, é a mais extensa floresta do planeta situada na zona intertropical. É o