Domínios morfoclimáticos brasileiros
Os processos de organização dos domínios morfoclimáticos se assentam em fatores bióticos, químicos e físicos. Os fatores bióticos referem-se às relações de cooperação ou de competição entre as espécies animais e vegetais; os químicos, aos macro e micronutrientes, ou seja, aos elementos químicos necessários à sobrevivência dos seres vivos; os físicos, aos climas, solos, relevo.
Da interdependência desses fatores surgem os biomas ou ecossistemas, onde ocorre uma contínua troca de matéria e energia entre os seus componentes vivos e não-vivos. Atualmente se usa a expressão domínios morfoclimáticos para demonstrar as interações do clima, vegetação, rios, solos e relevo. Eles são designados pela vegetação dominante, como que mostrando ser ela à síntese das influências dos climas e do relevo sobre a natureza. O ecossistema terrestre é a biosfera, fruto das reações mútuas entre a hidrosfera, a litosfera e a atmosfera. Desde o Holoceno (período atual do Cenozóico) os domínios morfoclimáticos do Brasil.
Os Domínios Morfoclimáticos Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático. Devido à extensão territorial do Brasil ser muito grande, vamos nos defrontar com domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação, dividiu o Brasil em seis domínios:
I – Domínio Amazônico – região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial;
II – Domínio dos Cerrados – região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo cerrado e inúmeros chapadões;
III – Domínio dos Mares de Morros – região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a floresta Atlântica que possui clima diversificado;
IV – Domínio das Caatingas – região nordestina do Brasil (polígono das