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Índice

Índice 1
I - Introdução 2
II - Conceituação 3
III - Considerações sobre a implementação de revolução verde em Moçambique: Objectivos, princípios e estratégias da sua implementação 5
IV - Discussão e anlise crítica da implementação da revolução verde em Moçambique 6
V - Considerações finais 9
VI - Refrencias bibliográficas 11

I - Introdução

Sociologia rural tem um pesado débito para com as populações rurais de todo o mundo, daí que o rural apareça como um objecto de análise sociológica que invoca várias dimensões analíticas. Aliás, como se costuma dizer, o rural não deve ser analisado como uma categoria observável empiricamente, e sim, como uma realidade revestida de múltiplos significados e em função de cada contexto social em que se insere, isto é, olhar o espaço rural, como uma dimensão que comporta várias interpretações, a partir das visões partilhadas pelos actores sociais insertos num determinado contexto, em fim, interpretar o rural como uma representação social que encerra diferentes percepções em diferentes contextos sociais.
Em todo o mundo, grandes têm sido os debates, tanto no campo político como no económico, sobre a problemática do desenvolvimento rural. Ora, Moçambique não é uma excepção, apesar de o fenómeno ter assumido contornos diferentes, em épocas diferentes, como reflexo das políticas esboçadas em relação a matéria, as quais, diga-se de passagem, oscilam em função das agendas políticas do momento. Entretanto, o importante é ter em conta que o desenvolvimento rural apareceu, sempre, como uma prioridade, principalmente nas agendas que visam o combate à pobreza, e no caso de Moçambique, esta agenda veio logo a seguir à proclamação da independência, com a criação das aldeias comunais, prosseguindo na segunda república, com um discurso predominante sobre a Revolução Verde, tendo o distrito como pólo de desenvolvimento e a consequente alocação dos 7 milhões para promover o desenvolvimento