Doenças transmissíveis pro alimentos

1. INTRODUÇÃO

As enfermidades transmitidas por alimentos têm sido nos últimos anos foco de discussões, havendo uma preocupação e procura em todo o mundo por estratégias que permitam o controle e, conseqüentemente, a garantia da colocação de produtos seguros no mercado (BERSOT, 2004).
O alimento é um importante elo na cadeia epidemiológica de doenças transmissíveis, podendo ocasionar alterações e/ou produzir sintomas de toxinfecções alimentares nos seus consumidores (CASTRO; IARIA, 1984).
Problemas com as doenças diarréicas e outras veiculadas por água e alimentos, têm persistido em várias épocas históricas e em diversas sociedades.
A urbanização e aglomeração humana sempre trouxeram a necessidade de soluções para o tratamento de resíduos fecais, coleta do lixo urbano, combate a vetores e roedores, controle da criação e do abate irregular de animais. Junto a isso, o controle da qualidade da água e dos alimentos consumidos pela população compõe o conjunto de medidas que garantem as barreiras sanitárias a serem interpostas entre seres humanos e microrganismos causadores destas doenças.
De acordo com os registros da Organização Mundial da Saúde (OMS) são detectados, anualmente, nos países em desenvolvimento, mais de um bilhão de casos de diarréia aguda em crianças menores de cinco anos das quais cinco milhões chegam ao óbito. Existem cálculos que de até 100 milhões de indivíduos,

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em todos os países civilizados, contraem doenças decorrentes de alimentos
(FERNANDEZ et al., 2000).
Segundo GERMANO et al. (2000) calcula-se que de 1 a 100 milhões de indivíduos no mundo contraem, anualmente, toxinfecções decorrentes do consumo de alimentos e de água.
As bactérias são os principais agentes biológicos causadores de Doenças de Origem Alimentar, não só em número como em freqüência, embora outros agentes como os vírus, ou os parasitas também as possam provocar (ASAE,
2006).
Alimentos como carnes e derivados, ovos, leite e seus derivados são