Doenças Ocupacionais

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EM ORGANIZAÇÕES SITUADAS NO VALE DO PARAÍBA-SP

Artigo de Pesquisa

Alberto Magno
Douglas Vinicius Franco
Larissa Couto
Lucas Tibiriça

VOLTA REDONDA 2013
RESUMO: Este artigo se dedica à discussão, em perspectiva analítica e crítica, acerca das doenças ocupacionais e suas respectivas causas e prevenções, tendo como objetivo mensurar a ginástica laboral como forte mecanismo de profilaxia. Em um primeiro momento faz-se uma introdução interligando as mazelas do mundo organizacional, sendo representada pelas doenças ocupacionais, com a importância de apostar na prevenção em detrimento do tratamento e da reabilitação. Em um segundo momento, apresentamos os objetivos do artigo de aferir a prática de ginástica laboral em oito empresas do Vale do Paraíba-SP, seguido por uma fundamentação teórica sobre as principais doenças ocupacionais e suas respectivas prevenções, focando assim na Ginástica Laboral.

Palavras-chaves: Doenças Ocupacionais; Ginástica Laboral; Vale do Paraíba-SP.

1. Introdução:
Com a emergência do século XXI, o assunto que no passado já era abordado, ganha maior protagonismo. As doenças ocupacionais passam a aparecer com mais frequência em debates cotidianos. Entende-se por doenças ocupacionais aquelas que estão intrinsecamente relacionadas às condições de trabalho desempenhadas pelo profissional.

Registros de 400 a.C, feitos por Hipócrates, são os mais rudimentares documentos que mencionam as doenças ocupacionais; porém uma sistematização mais formal desse assunto só ocorre em meados do século VII, com Bernardino Ramazzini, considerado o pai da Medicina do trabalho. Ramazzini publica Morbis Artificum Diatriba (doença dos artífices) descrevendo as diversas patologias com uma relação causa-efeito nos locais de trabalho.

Desde o advento da Revolução Industrial no século XVIII, consolidando o sistema