Doença Monogênica - Ectrodactilia em cães

704 palavras 3 páginas
TRABALHO DE GENÉTICA

Ectrodactilia em cães

Nome: Gabriela Souza de Oliveira
Profª: Fernanda Freire Campos

Turma B/Noite – 1º Semestre 2014

ECTRODACTILIA EM CÃO
1. Introdução:
A Ectrodactilia é uma doença monogênica, caracterizada pela separação anormal entre os dígitos, podendo ser acompanhada de aplasia (falta de desenvolvimento) e hipoplasia (insuficiência de desenvolvimento) de vários ossos metacarpianos e carpianos, acarretando em duplicação de dedos, fusão de metacarpianos e luxação (deslocamento articular) da articulação do cotovelo. Pode ser definida como uma malformação rara descrita como uma deficiência paraxial longitudinal de um ou mais dos elementos individuais da porção mais distal do membro de um embrião em desenvolvimento, geralmente associada a luxação congênita do cotovelo. Segundo estudos, essa doença já foi descrita em cães, gatos, bovinos e seres humanos. Suas causas podem ser genéticas, através de um gene dominante em cães e gatos, destacando-se anticonvulsivantes como causas, como ácido valproico, valproato de sódio, difenilidantoína e dimetadiona, ambos medicações consideradas psiquiátricas. Keller & Chambers, em 1989 relataram caso de um cão com uma malformação do braço direito, com as descrições abaixo:
Raça: Doberman Pinscher;
Idade: 5 meses;
Peso: 20,5kg.
Um exame de radiografia revelou alterações como separação óssea, hipoplasia em ossos do carpo e subluxação do cotovelo direito por causa de uma má sustentação do peso sobre o carpo. Todos estes históricos resultam em uma má articulação e instável em ossos do carpo e dificuldade em deambulação. Para correção foi realizada artodrese rádio-metacarpica – Processo cirúrgico que induz artificialmente a ossificação da articulação entre o osso rádio e o metacarpo, fixando-os com uma placa. Não havendo muito sucesso por causa da má articulação do cotovelo.

Montgomery e Frey Williams, em 1989 e 1995 respectivamente, recomendaram a

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