Doença especifica hipertensiva da gravidez
No Brasil, estima-se que três a 15% dos pacientes sob hospitalização adquirem infecção hospitalar e que, destes, cinco a 12% morrem em consequência da mesma. Estudos acerca dos processos de disseminação dos patógenos apontam as mãos dos profissionais da saúde como reservatório de microrganismos responsáveis pela infecção cruzada (SCHEIDT; CARVALHO, 2006; VERONESI, 2005). A prática de lavagem das mãos foi recomendada há 140 anos por Semmelweis (1818 – 1865) sendo considerado hoje o "pai do controle de infecções" comprovando a importância da lavagem das mãos na prevenção da febre puerperal, sendo suas descobertas fundamentais para essa temática (DRIGALSKI, 1964). Segundo Tortora (2002), a descoberta da técnica anti-séptica teve como base os estudos de Pasteur, e demonstraram que os microrganismos podem estar presentes na matéria não-viva, sobre sólidos, líquidos e no ar. Em 1860, Joseph Lister, um cirurgião europeu, aplicou a teoria do germe da doença citava que os microrganismos têm certa ligação específica com seus hospedeiros, para seus procedimentos médicos. Ele tinha ciência das técnicas utilizadas por Semmelweis e dos trabalhos de Pasteur, associando micróbios às doenças animais bem como conhecia o poder bactericida do fenol. Então Lister começou a tratar ferimentos cirúrgicos com essa solução, reduzindo a incidência de infecções e mortes naquela época.
A lavagem das mãos é uma prática de assepsia simples que continua sendo a principal forma de prevenir e controlar as infecções, sem ônus significativos para as instituições, além de gerar benefícios extensíveis àqueles envolvidos no processo de cuidado, devendo configurar-se como um hábito que todos os profissionais de saúde devem realizar antes e depois de qualquer procedimento, seja ele invasivo ou não (GENZ, 1998; TIMBY, 1996).
A importância da lavagem das mãos no controle da transmissão de infecção nosocomial, segundo Santos (2000 apud MENDONÇA, 2003), é baseada na capacidade delas