doença dos olhos
"A melhor maneira de prevenção do glaucoma é o diagnóstico precoce obtido mediante exames oftalmológicos de rotina após os 40 anos de idade. É recomendável um exame a cada 2 ou 3 anos. O tratamento clínico deve ser instituído tão logo seja diagnosticado o problema. Quanto precoce for o diagnóstico melhor, pois o tratamento visa combater o avanço das alterações oculares e, em poucos casos, é possível reverter os danos causados pelo glaucoma"
Determinado por alguns fatores, o glaucoma (do grego “glaukoma” e latim “glaucoma”) pode ser definido como uma afecção (doença) que acomete o nervo óptico (neuropatia óptica) e ocasiona a deterioração das células da retina (a mais profunda das três membranas do olho, cuja parte posterior é a única capaz de receber impressões luminosas mediante suas células sensoriais) e de seus axônios (prolongamentos essenciais das células nervosas, responsáveis por receber e transmitir os impulsos nervosos a outras células nervosas ou a órgãos), o que pode provocar uma atrofia do nervo óptico, alterações do campo visual, dores de cabeça e no olho afetado, perda da acuidade e função visuais, caso o problema não seja tratado de forma adequada e precoce.
O que causa o glaucoma?
Os principais fatores de risco do glaucoma são a pressão intraocular elevada (acima de 21 mmHg), antecedente familiar, idade e etnia.
Atualmente, o aumento da pressão intraocular é uma das mais graves e frequentes anormalidades que afetam os olhos e uma das principais causas de cegueira. Pessoas acima de 50 anos de idade, diabéticas, com antecedentes familiares com o histórico da doença e afroamericanas são as mais propensas a desenvolverem tal afecção.
Em geral, a pressão intraocular se eleva, quando o humor aquoso do olho acumula-se de forma anormal, decorrente de uma drenagem deficiente, ou seja, de um desequilíbrio entre a produção (excessiva) e a chegada de líquido no interior do globo ocular. No glaucoma agudo, a