Doença de chagas
“A doença de Chagas (tripanossomíase americana) é uma antropozoonose causada por um protozoário flagelado, denominado Trypanossoma cruzi.”
Histórico
Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas
Epidemiologia
Vetores: Barbeiro
Reservatórios
Marsupiais, edentados, quirópteros, carnívoros, lagomorfos, roedores, primatas
Principais: gambás e roedores (sinantrópicos)
Domésticos (cães e gatos)
Aves, répteis e anfíbios
Infecção (geralmente) benigna
Parasitemia alta
Animais jovens e recém-infectados
Gambá
Modo de transmissão
Transmissão vetorial
Crianças são mais suscetíveis
Não dolorosa, mas pruriginosa
Dejeções do inseto
Transmissão transfusional
Urbanização dos “chagásicos”
Risco de contaminação: 12,5% a 25%
60% na Bolívia
Diminuição progressiva
Manifestações Clínicas- Fase Aguda
Sinais de porta de entrada
Sinal de Romaña
Chagomas de inoculação
Febre
Maioria dos casos aparentes: prostração; diarréia; vômitos; inapetência; cefaléia; mialgia; manchas vermelhas na pele; mialgias; irritação e choro fácil e copioso nas crianças.
Miocardite difusa com vários graus de severidade; pericardite; derrame pericárdico; cardiomegalia; IC.
Edema de face, membros inferiores ou generalizada; tosse, dispnéia, dor torácica, palpitações, arritmias; hepatomegalia e/ou esplenomegalia de leve a moderada
Forma Adquirida- Fase Crônica
Forma Indeterminada
Paciente assintomático
Sorologia e/ou exames parasitológicos para T. cruzi positivos
Clínica, eletrocardiograma e raio-x do tórax normais
Forma Cardíaca
Principal causa de morbimortalidade na doença de Chagas
Caracterizada miocardite difusa, incluindo a destruição das fibras cardíacas e substituição por fibrose cicatricial, associada a um considerável infiltrado inflamatório difuso, composto por linfócitos T e macrófagos.
A hipótese mais aceita para sua fisiopatologia é a do mimetismo molecular T-cruzi/miosina hipersensibilidade retardada.
Forma