DOENÇA CELIACA

DOENÇA CELÍACA

HISTÓRICO
O primeiro relato de DC, foi por um médico, Aretaeus the
Cappadocian, no 2º século AC (Antes de Cristo). Ele descreveu doentes com um determinado tipo de diarréia, usando a palavra "Koiliakos" ( aqueles que sofrem do intestino ).
A primeira Descrição de DC foi dada por Samuel Gee, em
1888.
Samuel Gee designou-a por "afecção celíaca", aproveitando o termo grego, e, em seus escritos previa com grande intuição que "... controlar a alimentação é parte principal do tratamento ... a ingestão de farináceos deve ser reduzida ... e se o doente pode ser curado, há de sê-lo através da dieta ...".

Em 1950, Willem Karel Dicke, um pediatra holandês, observou que durante a guerra, quando o pão esteve escasso na
Europa, diminuíram os casos de doença celíaca. Três anos depois ele conseguiu comprovar sua teoria, deixando claro o papel do glúten (contido no trigo, cevada, aveia e centeio) na provocação da doença.
EVOLUÇÃO:

EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA
Nos últimos anos, o espectro epidemiológico da DC cresceu significativamente. O reconhecimento da ampla variedade de manifestações clínicas e histológicas da doença.
Na verdade, atualmente considera-se que a DC é a intolerância alimentar mais frequente no mundo.
Alguns autores admitem que a incidência é maior no sexo feminino, numa relação de 2:1, mas outros apontam para uma frequência idêntica. Pode surgir em qualquer idade e cerca de 20% dos casos ocorrem em doentes com mais de 60 anos.
No Brasil a incidência da DC, atinge uma frequência de 1 para cada
681 pessoas e demonstra que é relativamente comum em nosso país. FISIOPATOLOGIA
O QUE É DOENÇA CELÍACA?
A doença celíaca (DC) (enteropatia glúten-induzida) é uma intolerância permanente ao glúten, sendo caracterizada por inflamação da mucosa, atrofia vilosa e hiperplasia das criptas do intestino delgado, com consequente má-absorção nutricional em indivíduos geneticamente suscetíveis. Uma enteropatia mediada por linfócitos T (indivíduos geneticamente