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Para começo de conversa e falando de as cenas de ação e o modo que quer transmitir sua mensagem do que antes, o problema é que ele quer causar em certos momentos, mas a sua capacidade de fortalecer a relação dos personagens em tela é o ponto mais forte. O roteiro ficou na responsabilidade, eles trataram de responder as perguntas que foram ignoradas no primeiro filme, mas nada que comprometeu o andamento da trama. Os atores estão incríveis e merecem atenção, mas trato de exaltar os breves trabalhos de Colm Feore como o traidor Donald Meken, Marton Csokas como o louco Dr. Kafka e Felicity Jones, que já se mostrou que sabe demais em uma única cena, prometendo um grande retorno no futuro. A trilha sonora de Hans Zimmer em parceria com a trupe de Pharrel Williams peca por tentar narrar o filme a cada segundo, mas consegue acertar onde deve e os efeitos vão do mais puro êxtase até uns momentos de descrença.
É marcante o filme começar nas engrenagens de um relógio, onde duas horas depois o clímax acontecerá. Na primeira cena, conhecemos mais dos pais de Peter; mostra toda a fuga do casal (Scott e Davidtz) afim de manter as pesquisas longe de Norman Osborn e o acidente de avião fatal que veio a matá-los. Ocorre o primeiro corte e então temos o nosso herói em um de seus pequenos voos livres pelo arranha-céus de Manhattan, em uma perseguição a Aleksei Sytsevich. A roupagem utilizada é perfeita, o Aranha se move com uma agilidade caraterística dos quadrinhos, seus saltos e acrobacias tiram o fôlego de qualquer espectador e sua boca não se fecha nem por um instante ao zombar e distrair os bandidos. O Homem-Aranha ganhou vida, ele é real e eu diria até que é palatável, tangível; tudo isso se deve muito ao ator que interpreta o personagem com tanta paixão.
Andrew Garfield é o Peter Parker/Homem-Aranha definitivo. Durante todo o tempo chega a dar gosto notar como o ator adora o que faz por ser tão fã do personagem, ele é espontâneo em suas falas e seus atos! O jeito que o