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Trabalho de Reposição da aula de “Alfabetização e Letramento”
Acadêmica: Marieli Louzano da Costa Oliveira
Resenha sobre "Alfabetização e Letramento" Segundo Moacir Gadotti, a alfabetização tem sido entendida tradicionalmente como um processo de ensinar e aprender a ler e escrever, portanto, alfabetização é aquele que lê e escrever. O conceito de alfabetização para Paulo Freire tem um significado mais abrangente, na medida em que vai além do domínio do código escrito, pois, enquanto pratica discursiva, possibilita uma leitura critica da realidade, constitui-se como um importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos momentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social. O termo letramento tem sido utilizado atualmente por alguns estudiosos para designar o processo de desenvolvimento das habilidades de leituras e de escrita nas práticas sociais sócias e profissionais. Os defensores do termo “letramento” insistem que ele é mais amplo do que a alfabetização, ou que eles são equivalentes. Para Emília Ferreiro nega-se a aceitar esse retrocesso conceitual. Em vez de se curvar a esse novo anglicismo, ela traduz literacy por “cultura escrita”, e não por letramento. Mas não se trata só de um retrocesso conceitual. O “alfabetização” não perdeu sua força significativa diante da emergência dos novos usos da língua escrita, como argumentam alguns. Nem o termo inglês literacy (letramento) traduz melhor as praticas, sócias que envolvem a leitura e a escrita. O conceito de letramento, muito divulgado nas pesquisas da área de educação pela professora Magda Soares, deixou de lado o contraste entre pessoas que sabem o que não sabem ler. O letramento considera graus de intimidade do individuo com matérias de escrita e de leitura. Para não assustar ninguém, é bom deixar claro que o letramento é algo que está em nosso dia a dia. Quando alguém sabe ler, mas não consegue compreender sequer textos curtos,