Do contrato social

Jean- Jacques Rousseau nasceu em Genebra, no ano de 1712 e viveu lá até [seus dezesseis anos. Ao contrário de muitos dos outros filósofos, Rousseau não era de origem privilegiada ou rica. Sua mãe morreu quando ele era recém-nascido e sua criação é de grande dúvida, em algumas publicações consta que seu pai foi considerado inadequado para criar um filho, então Rousseau foi criado por seu tio, em outras que foi criado por seu pai e em outras por sua tia. Fugiu de casa aos 16 anos e acabou se tornando amante da madame Warens, com ela teve 5 filhos e depois os colocou em um orfanato. Rousseau tentou várias vezes deixar sua marca na sociedade através de seu talento musical, mas em todos estes esforços, ele não foi recompensado com sucesso e o pouco emprego que ele conseguiu obter é clerical e de rotina, e Rousseau odiava. A partir disso começou a isolar-se.
Rousseau diz que a família o exemplo mais antigo e natural de uma sociedade, pois diz que os filhos só ficam ligados aos pais naturalmente enquanto tem dentro de si a necessidade de conservação e sobrevivência. Também faz uma comparação entre família e estado, dizendo que a família é o primeiro modelo de sociedade política, que o pai é o chefe, e os filhos seriam o povo, porém a diferença é que o pai ao dar cuidado, proteção e tudo mais aos seus filhos faz por amor, já o Estado faz pelo prazer de comandar.
Ele deixa claro que o mais forte não é sempre o líder.
A solução de Rousseau para o problema da autoridade legítima é o " contrato social ", que é um acordo onde as pessoas se unem para sua preservação mútua. Este ato de associação cria um corpo coletivo chamado de " soberano". O soberano é a autoridade suprema do Estado, e tem a sua própria vida e vontade. O interesse do soberano, ou a " vontade geral ", sempre promove o bem comum. Isto está em contraste com a vontade particular de cada cidadão, que se esforça apenas para benefício pessoal.
A lei expressa a vontade geral, e só deve fazer regulamentos que