dizimo
Padre Antonio Marcos
Partilhar não é dar aquilo que sobra.
Partilhar é dar aquilo que o outro precisa. Pelo dízimo, o cristão prova a Deus e aos irmãos que ele assumiu a sua fé. E a fé não consiste em idéias profundas ou nobres sentimentos, mas gestos concretos de partilha.
Dízimo é uma opção pastoral e não financeira. É expressão de fé , termômetro da comunidade. Só vamos ter um dízimo bem expressivo, quando tivermos uma comunidade corresponsável.
A palavra DÍZIMO significar “décima parte” ou dez por cento. É encontrada pela primeira vez no livro do
Gênesis 14,20, quando Abrão oferece a Deus 10% de todos os seus bens. Segundo as leis de nossa Igreja
(Código de direito Canônico), devemos entregar o dízimo “segundo o costume” (Lv27,30).
Dízimo não é taxa espórtula, oferta, doação, ajuda, esmola. É um compromisso de fidelidade com Deus com a Igreja e com os pobres. Através do dízimo, estaremos apenas entregando a Deus um pouco do muito que ele nós concede a cada mês. Quando tivermos um dízimo deve ser mensal e não anual deve ser individual e não por família, devemos entregar o dízimo com desapego e alegria, para recebermos as bênçãos de Deus e termos sempre mais. “Em que vos temos enganados?
No pagamento do dízimo e nas ofertas” (Ml 3,8)
O dízimo não é um mandamento mais faz parte da lei de Deus. É a lei de Deus como exemplo a lei da gravidade. A lei da gravidade nos diz que se você largar um objeto no ar, ele é imediatamente atraído para a terra, não para o ar. Esta é uma lei da natureza, a lei da gravidade. E ela é imutável! O dízimo também é uma lei, a lei que comprova a fidelidade de Deus, e ela é infalível! Experiência do dízimo é uma maneira de cada um de nós, cristãos, experimentarmos esse
Deus que nós não vemos, não tocamos, mas que podemos sentir em nossas vidas.
Esse Deus que nos inspira e nos desafia a nos libertarmos desse apego exagerado ao dinheiro e aos