divisão internacional do trabalho
Os papéis diferentes que assumiram a Europa, de um lado, e de outro, a Ásia e as terras recém-descobertas do além-mar, inauguraram a divisão internacional do trabalho, genericamente caracterizada pela exportação de manufaturas pelas metrópoles e pela produção de matérias-primas pelas colônias. A conquista de novas terras se inseriu, como sabemos, na necessidade europeia de expansão e ampliação do capital mercantil. A partir desse momento todos os cantos do mundo foram submetidos a uma dinâmica de produção, circulação e de ideias ditadas pelos europeus.
A analise da dinâmica que se iniciou nesse período nos fornecera parte dos elementos explicativos para o entendimento dos caminhos de riqueza, ou de pobreza, que os vários países hoje constituídos na América, Ásia e África trilham. A partir da Europa, e pela primeira vez em escala mundial, foram impostas funções econômicas aos cantos do globo. Assim, estabeleceu-se aquilo que chamamos de divisão internacional do trabalho (DIT).
Geograficamente falando essa distribuição de tarefas é de muito importante, pois é isso que em grande parte nos explica muitas das nossas paisagens que até hoje podemos observar nas chamadas áreas “subdesenvolvidas” do globo. À África e a América latina, por exemplo, foram impostas funções como as de fornecimento de mão-de-obra escrava e matérias primas, tias funções se traduziram nesses locais em paisagens bastante diferentes daquela que observamos nos países da Europa. Neste sentido os europeus desenvolveram um