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Estudo aponta superlotação como um dos principais problemas do SUS
Levantamento de comissão formada por membros do CFM, OAB e Ministério Público relatou deficiências em oito hospitais de emergência
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Superlotação, pacientes internados pelos corredores e longas filas de espera. Esse foi o resultado de um levantamento de uma comissão formada por membros do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público que foi apresentado no Congresso. O documento relata os principais problemas de oito hospitais de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.

“A superlotação nos hospitais é um problema de direito humanos, não se restringe só à saúde”, diz Aloísio Tibiriçá Miranda, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.

Segundo ele, na maioria dos hospitais de emergência os pacientes ficam internados por mais tempo do que o recomendado. “O protocolo indica que essa internação deve durar no máximo 12 horas. Mas encontramos pacientes internados há dias”, diz.

No Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, de Rondônia, a comissão encontrou dezenas de pessoas atendidas pelos corredores, em um cenário que chamaram de “enfermaria de guerra”. “Havia pacientes internados no corredor que não estavam nem em macas, mas em colchões no chão”, diz. A Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia não comentou sobre o caso.

Segundo o CFM, a ineficiência da rede de saúde básica também sobrecarrega os hospitais de emergência. “Casos leves deveriam ser atendidos pelo município, dentro da rede básica. Encontramos dezenas de casos leves sendo atendidos nesses hospitais, competindo na fila de exames e de consultas. A rede básica