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2.1 HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Podemos dizer que a contabilidade surgiu junto com a humanidade, pois desde que se teve a necessidade de fazer um controle de materiais há indícios de registros contábeis. Os primeiros registros encontrados de escriturações são dos egípcios a 2000 a.C, depois os fenícios que começaram com a necessidade de ter um domínio sobre o comércio.
Antigamente a contabilidade era feita somente sobre a parte quantitativa, o controle era pelo método da contagem, onde na argila era desenhado o objeto que estavam contando e embaixo dele quantas unidades havia. Quanto mais crescia o capital e seus bens em geral aumentavam, a vontade de possuir mais bens aumentava em igual proporção. Em consequência disso começaram a manter registro do seu patrimônio e das atividades diárias, também nessa época não eram feitas compras e vendas, somente a troca de mercadorias, por isso o controle teria que ser maior para saber quanto valia o que você tinha e o valor do que queriam fazer a troca.
À medida que se passavam os anos, as operações ficaram mais complexas, surgindo as primeiras contabilidades particulares, estas não fazendo somente escriturações, mas apurando as receitas, despesas e o resultado do exercício.
Em 1949, na cidade de Veneza Frà Luca Pacioli escreveu seu Tratado De Escrituração de Contas, falando do conhecido e ainda utilizado método das partidas dobradas que já era utilizado no século XIV na região norte da Itália. Pacioli dizia sobre o que era necessário para ser um verdadeiro mercador, como fazer um inventário, as disposições que ele tratava como a parte mais importante de seu livro.
No Brasil, os fatos e atos administrativos começaram a ser escriturados com a vinda da família real de Portugal, pelo Tesouro Nacional.
O aprimoramento e o desenvolvimento da contabilidade foram em virtude do capitalismo, que nos séculos XII e XIII aumentaram seu processo de produção o que gerou a acumulação de capita, assim necessitando