DIVERSO
Itália
Após a 1ª Guerra Mundial, a inflação contribuiu para eliminar um grande número de médias e pequenas empresas e para aumentar o desemprego. A sociedade italiana enfrentava também o drama das perdas humanas na guerra. Além disso, os italianos se sentiam traídos pelos aliados por não terem recebido os territórios prometidos em troca do apoio da Itália aos países da Entente.
A crise do pós-guerra e o fortalecimento das organizações operárias representavam uma ameaça à monarquia italiana. O avanço das propostas socialistas, influenciadas pela Revolução Russa, e a crise social gerada pelas conseqüências da guerra abriram espaço para a fundação do fascismo, grupo paramilitar liderado por Benito Mussolini.
Em 1922, Mussolini e seu grupo atacaram as organizações operárias e socialistas.
Em outubro de 1922, os fascistas promoveram a Marcha sobre Roma. Nela exigiam a entrega do poder para Mussolini. O rei, pressionado, convocou o líder fascista (o guia – o Duce) a formar um novo governo.
Depois disso, a Itália entrou numa fase de recuperação.
Exercendo uma brutal repressão contra os opositores, a ditadura fascista italiana manteve-se durante os anos 1930 e só foi derrubada no final da 2ª Guerra Mundial.
Alemanha
Antecedente:
Humilhação do Tratado de Versalhes.
Governo alemão assumiu enormes dívidas, principalmente com os Estados Unidos
Dependência dos capitais estrangeiros.
Problemas sociais: desemprego, concentração de renda, empobrecimento da classe média e das classes trabalhadoras.
A crise do pós-guerra criou um terreno propício para o fortalecimento do nazismo, que subiu ao poder em 1933 e encerrou a República de Weimar.
A doutrina nazista proclamava a superioridade da raça ariana. A supremacia ariana exigia a destruição dos principais inimigos da Alemanha: externamente, a potências estrangeiras que impuseram o Tratado de Versalhes e, internamente, os judeus, acusados de conspirar