Ditadura no chilçe

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“Passeava o povo suas bandeiras rubras e entre eles na pedra que tocaram estive na jornada fragorosa e nas altas canções da luta... isolados eram como troços partidos duma estrela...Juntos na unidade feita em silêncio eram o fogo, o canto indestrutível.” - Pablo Neruda - Canto Geral, XI, XIV, 1950

A Ditadura Militar no Chile

No contexto da Guerra Fria existia uma bipolaridade mundial, muitos pendendo para o lado capitalista e outros para o lado socialista. A sociedade chilena se dividia em seus diversos setores e opiniões políticas, a classe abastarda se agrupava no Partido Nacional, a classe média na Democracia Cristã, e os operários e intelectuais se dividiam entre socialista e comunista. O Chile passava por um período em que a esquerda começava a ganhar poder, possibilitando a eleição de Gabriel González Videla que tinha como promessa recuperar o setor social e promover o desenvolvimento do país. Contudo, no fervor da guerra o presidente decidiu se o opor aos grupos políticos comunistas e socialistas chilenos, decepcionando assim a população que acreditava nas propostas feitas pelo governo.
A economia do Chile vivia o seu auge, sustentada pela entrada de empresas estrangeiras que viriam a diminuir as taxas de importação e a grande demanda por matérias-primas disponíveis no país. Eduardo Frei acabou governando de 64 até 70, iniciando um conjunto de pequenas reformas que incluíam a distribuição de terras e a nacionalização da indústria de exploração do cobre, porém seus objetivos não foram alcançados.
No dia 4 de setembro de 1970, depois de muitas tentativas fracassadas, os comunistas e socialistas se uniram com a Unidade Popular lançando um presidente: o senador militante do Partido Socialista, Salvador Allende. Era o primeiro presidente socialista a assumir o poder e a pretender implantar o mesmo no país de forma pacífica e

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