ditadura militar

A ditadura militar no Brasil foi um período muito marcante para a psicologia e o serviço social foi um período ditatorial havia censura, perseguição e prisão. O Estado brasileiro passa a usar a tortura como instrumento oficial de sua política. “A psicologia serviu a ditadura para dizer que aqueles que se opunham ao regime militar eram pessoas desestruturadas, desajustadas, pessoas que vinham de famílias problemáticas”. Todos aqueles que se levantavam contra o regime – não precisavam nem pegar em armas – eram considerados inimigos internos.
O Serviço Social adentra na discussão do Movimento de Reconceituação que revelou aos assistentes sociais a necessidade de desvincular com o conservadorismo da profissão por meio da renúncia às teorias e metodologias importadas da Europa e dos EUA. Logo após o seminário de Araxá houve o Seminário de Teresópolis que trouxe em discussão o que seria necessário para a profissão, Somente de 1972 a 1974 que alguns assistentes sociais elaboraram uma crítica de esquerda baseada no Marxismo e Althusser, método este, que repercutiu no Serviço Social brasileiro em uma intervenção e militância dos profissionais trazendo uma visão disforme e mecanicista da realidade social. “O uso da violência política permitiu ao regime construir um Estado sem limites repressivos. Fez da tortura força motriz da repressão no brasil.. E levou a uma política sistemática de assassinatos, desaparecimentos e sequestros”.
O golpe militar em 64 resultou em práticas psicológicas consolidadas sob a influência de ideologias desenvolvimentistas, pautadas pela repressão política e pelo patrulhamento ideológico, que caracterizaram o Brasil ao longo de quase três décadas de ditadura explícita.
A classe média foi a mais atingida por esse processo, pois a ideologia desenvolvimentista causava na população brasileira “um profundo conformismo político”, além da “produção de subjetividades consumistas. Uma área da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente