Distorção do Conhecimento - Falácias

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No interior da sala do júri de um tribunal americano, em Nova Iorque, se passa o filme Doze Homens e Uma Sentença. A história de doze jurados encarregados de chegar a um veredicto é montada sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. O réu foi acusado de assassinar o pai, e a decisão precisa ser unânime para executá-lo ou absolve-lo. Todo o conflito começa quando um dos doze jurados (o ator Henri Pagnoncelli) opta pela dissonância e abala a convicção do grupo, até então decidido pela condenação.
A partir da análise filosófica do filme, é possível perceber alguns exemplos da distorção do conhecimento, que é adquirido pelo sentido, raciocínio ou crença. Conduzindo esse conhecimento pelo raciocínio válido é possível que ocorra um dos casos de distorção, como indução ou dedução. Se o raciocínio for inválido, pode ser levado ao que se chama de falácia ou sofisma.
Essa é baseada em argumentos de efeitos psicológicos e não pela sua correção lógica. Isso é visto no filme de quatro maneiras. A primeira falácia utilizada é a da falsa causa, que consiste em atribuir como causa de um fato apenas o acontecimento que o antecedeu, como no trecho: “ ­-Isso mesmo
- Ele teve um julgamento justo. Quanto acha que aquilo custou? Sorte dele ser julgado.”
A segunda falácia é a de apelo à ignorância, na qual o argumento não é esclarecido racionalmente, ele apenas considera que essa hipótese porque nunca foi contestada, por exemplo na fala de TAL PROCURAR DE QUEM
“É difícil explicar, mas acho que ele é culpado. Achei obvio desde o começo, e ninguém provou o contrário.”
A terceira falácia é de apelo à autoridade, na qual um profissional importante de uma área utiliza argumentos irracionais, dos quais ele não domina, para convencer o outro a partir de sua autoridade. Para essa falácia tem-se com exemplo uma passagem do filme:
“Segundo o legista, ele morreu por volta da meia-noite.”
Ou seja, legista é aquele que domina as leis, portanto, ele não pode argumentar precisamente

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