Dissertação sobre o texto “ler deveria ser proibido”

“Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável.” A partir deste trecho podemos pensar sobre a importância da leitura, e o quão desvalorizada é, com este excelente instrumento de trabalho, todos poderíamos ser mais informados, participar melhor das questões publicas relacionadas a cidade, estado, pais e poder questionar com mais precisão as atitudes tomadas pelos governantes, não só no quesito governo, mas em todas as partes relacionadas do dia-a-dia.

É aonde entra o comodismo. É muito melhor conviver com pessoas leigas, sem opinião, argumentos, que não têm instrução nem informações pertinentes às áreas, sendo não adeptas a leitura, não existe desconfiança, senso crítico e sim o conformismo, tudo está ótimo. E, por este motivo, não existem projetos que estimulem essa prática, pois geraria problemas com seres humanos mais conscientes dos seus direitos.

Lembrando que a leitura além de instruir, concede um enriquecimento cultural, as pessoas tornam-se capazes de compreender melhor tudo que se passa no mundo, e considerando um momento de distração. Não generalizando, existem pessoas que têm essa prática, mas esse número é pequeno comparado a população. E, mais uma vez, para os governantes quanto mais esse número cair, melhor vai ser, pois “Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”

Referências

GRAMMONT, Guiomar. Ler deveria ser proibido. In. PRADO, Jason; CONDIN, Paulo. (orgs). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus,