displasia bronquiopulmonar

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Displasia broncopulmonar
A DBP constitui a complicação respiratória mais comum em recém-nascidos pré-termo. Alguns desses pacientes apresentam doença pulmonar grave, necessitando ventilação mecânica e/ou suplementação de oxigênio por meses ou anos. Estas crianças são mais suscetíveis a doenças respiratórias durante a infância, como hiperresponsividade das vias aéreas e infecções respiratórias de repetição, com risco maior de hospitalizações nos primeiros 2 anos de vida. Outros problemas desses pacientes durante a infância e a vida adulta incluem intolerância ao exercício, risco aumentado para asma, hipertensão pulmonar, enfisema e doença pulmonar obstrutiva crônica, além de prejuízo no neurodesenvolvimento.
A DBP é definida como dependência de oxigênio aos 28 dias de idade pós-natal (com alterações radiológicas características), ou dependência de oxigênio suplementar com 36 semanas de idade gestacional pós-concepcional,sendo que a segunda definição parece predizer melhor o prognóstico pulmonar desses bebês a longo prazo.
A incidência de DBP varia de acordo com os centros e as definições utilizadas, ocorrendo em cerca de 51% dos RNs com peso de nascimento entre 501 a 750 gramas (G) e em 35% daqueles com peso entre 751 a 1000 G ao nascer. Observa-se atualmente que sua incidência vem aumentando a despeito da melhora dos cuidados neonatais.
A forma clássica descrita de DBP por Northway e cols, em 1967, caracteriza-se pela presença de doença da membrana hialina (DMH) severa necessitando tratamento com elevados níveis de oxigênio inspirado e ventilação mecânica prolongada. Atualmente, a chamada “nova DBP” é a forma mais comum encontrada, devido aos avanços recentes na prevenção e tratamento da DMH. Esta nova forma de DBP geralmente ocorre naqueles prematuros extremos e em recém-nascidos que apresentaram formas leves de DMH. Existe também, um grupo de RNs de muito baixo peso

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